Eureka!

Qualquer gracinha vinda dele é esperada assim que enconstar o bico da caneta no papel. Afinal, depois de uma semana de viagem, a promessa _feita há mais de mês_de parir um blog só ganha forma_de minha parte_ agora. Nos aviões, ônibus, ferries e metròs que já pegamos, a única coisa que consigo fazer se define em uma letra: ZzZzZz.

Bom, pra começar, eu sou obrigada a acusar o governo peruano como o culpado por eu estar nesse avião (zinho, by the way) indo de Atenas para Sofia. Este ano nossas férias incluiam como prato principal a Trilha Inca. Só que o governo peruano distribui um número limitado de "permissões" para quem quer fazer o tal caminho para a tal cidade perdida. É globetrotter de todo o mundo se debatendo pra fazer o mesmo percurso que os Incas faziam para chegar a Machu Pichu.

Tivemos a idéia cedo o bastante para conseguirmos a nossa, mas preencher a agenda com tanta antecedència não é exatamente uma característica brasileira. Um mês e meio antes da viagem tentamos comprar o nosso "passe" nas agências especializadas e, claro, tudo já devidamente distribuído around the world. Frustração e toda uma questão existencial colocada: sabemos da onde viemos, mas para onde vamos?

Eis que a Rússia acaba com a exigência de vistos para brasileiros. Queda vertiginosa do Euro. E uma curiosidade infinita para conhecer as bandas de lá (boca apontando o leste). "Não seria exatamente um gasto já que anteciparíamos gastos e blablabla", "a gente divide de 6 vezes a passagem", "gasta agora, mas acumula milha pra uma próxima". Então, vamos.

Já que íamos para o extremo leste, nada como querer passar pelo máximo de países possíveis_o interessante está subentendido. Só não é primordial. Queremos e gostamos de conhecer tudo e qualquer lugar. Fizemos um roteiro maluquérrimo que inclui 11 países e dura 30 dias. É a "the comunist trail in a japanese way of travel".

Antes de contar para onde vamos aceita uma taça de vinho? Uma cerveja? Ou uma dose de vodka? Especialidades da casa.

Saúde!
Úrsa.